sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Adeus ano velho FELIZ ano novo

   Pois bem senhoras e senhores, excepcionalmente hoje 31/12/2010 quebro as regras do Percepções Intimistas, para poder dar adeus ao ano de 2010, ano este que nos proporcionou muitas vitórias!
   Vitórias das quais não somente nos que merecemos o mérito. Você caro leitor também faz parte do Percepções intimistas, por isso quero agradecer desde já a todos que nesse pouco tempo tem estado presentes. Seja lendo, comentando a respeito, sugerindo mudanças e etc. É este tipo de presença que tem motivado a todos nos para cada dia chegarmos com uma postagem nova e irreverente. Muito obrigado leitor(a).
   Queria também agradecer em especial a estes nomes que não posso deixar de citar: Cibele, Vinicius Deiró, Isloane Araujo, Igor Rios, Ygor Sas, Ana Luisa, Edvaldo, Suelen Moraes, Victor Cruz e Thatyzzz.
   Não vou deixar nenhum texto aqui hoje a não ser o pedido para que aguardem... 2010 foi bom! 2011 Será melhor ainda! Em 2011 estaremos com tudo! Peço que não deixem de acompanhar o blog muita coisa boa estar por vir como os cafes literários, Sarau, novas entrevistas, apresentação de textos de outros colaboradores e de minha parte garanto a continuação da saga Versos de Outrora e com certeza os outros membros virão com muitos textos inspiradores que irão arrancar bons comentários no decorrer de quando forem lançados.


O PERCEPÇÕES INTIMISTAS DESEJA UM FELIZ 2011 A TODOS!

(Guilherme Antônio em nome do Pecepções Intimistas)

domingo, 26 de dezembro de 2010

Raça Inferior

A batalha se inicia
Uma guerra travada
Entre o bem e o mal
Guerra onde o vencedor perde

Sem sentido, sem amor
Ignorantes seres da selvageria
Matam por dinheiro
Matam por um ideal

Matam aquele que discorda
Matam aquele pobre
Matam o que não conhecem

Seres irracionais
Os mesmos humanos
Que se dizem inteligentes.
(Igor Rios).

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010


Percepções Intimistas entrevista Suelen Moraes, 22 anos, estudante de Psicologia. (15/12/2010)

P. I. - Desde quando você desenha?
 
S. M. - Eu desenho e pinto desde sempre (quando não estava na escola ainda, desenhava nas paredes daqui de casa). Fiz um curso por correspondência quando tinha uns 18 anos, mas não terminei.

P. I. - E por que começou a desenhar no paint? Um programa tão primitivo eu diria!

S. M. - Comecei a desenhar no paint, porque fui “trampar” em uma loja, e não podia ficar levando lápis, folhas etc. Isso eu tinha uns 20 anos, como não podia levar nada nessa loja, quando não tinha nada pra fazer eu ficava desenhando no paint, então fui pegando o jeito.

P. I. - Desenhar é hobby ou paixão?

S. M. - Eu sempre pensei que eu fosse seguir alguma coisa ligada a desenho, porque eu faço história em quadrinhos também, mas acabei fazendo “psico” e tudo hoje é por hobby.

P. I. - E futuramente?

S. M. - Eu pretendo terminar “psico” e fazer algum curso, que é uma coisa que gosto mesmo, uma das coisas que mais curto fazer.

P. I. - Geralmente quais são os temas dos seus desenhos? Tem algo “psico” em algum?

S. M. - De tema tem muita coisa. Eu curto desenhar caricatura, quadrinhos meio de humor ou de alguma situação que acontece com amigos, coisas tipo “diferentinhas”, como o varal, uma parte de uma casa, bem colorido. Só não gosto de desenhar coisa muito "real". De “psico”, teve um só que eu fiz, sobre razão e emoção. Mas geralmente curto desenhar mais coisa tranquila mesmo, que relaxe, tanto pra fazer como pra ficar olhando, “viajando”.

P. I. – Muito obrigado por conceder-nos esta “pequena” entrevista Suelen.

S. M. – Foi um prazer.

(Percepções Intimistas)

domingo, 19 de dezembro de 2010

15-11-10

Da cadeira observo na mesa
la do outro lado do quarto
o peixe no aquario que observa
o incenso queimando na janela
dia nublado e chuvoso
o tedio exalava todo o seu cheiro pelo ar
as ondas do som batiam na agua
e faziam o peixe dançar


Vinicius Deiró (Seguidor do Percepções Intimistas)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Trilha


A fortaleza é o sentir-me pronto
Deixar a alvura até do regaço d’alma
E seguir o rumo que me aguça o faro
Dessas entranhas de matas tão escuras

Neste momento o medo é meu amigo
O sonho é lindo, mas a tarefa assombra
Levo comigo só um alimento efêmero
E uma lasca de fio letal que guardo.

Se vem a noite eu perco o horizonte
Os meus sentidos de mim se sobressaltam
E nesta esta hora o retrocesso é inútil
Eu adormeço no chão do meu cansaço

E Subo ao céu me segurando em estrelas
Ultrapassando um mar de fúria insana
Em negação a forma mais sensata
Para chegar ao fim do meu começo.

                    Edvaldo Rodrigues

domingo, 5 de dezembro de 2010

Versos de Outrora:Inicio e viagem

A começar por agora
Por algum tempo estive fora
O local? Outrora

A primeira vez que soube desse lugar
Foi em versos que um amigo pos-me a contar
Ouvi-os com grande atenção
Pois eram para serem passados de geração em geração

Dizia ele que a dor da ida para lá lhe corroera o coração
Mas era necessária a partida
O que parecia ruim tornou-se boa sensação  
E como o mesmo havia dito os melhores momentos sempre vão

Consigo veio também um livro
O livro de outrora
Livro de inúmeras páginas
Narrava grandes aventuras e gloriosas batalhas

Pus-me a ler trechos daquele livro
A vontade de ir ate Outrora me consumia
O livro indicava: A nordeste de Missídia
A passagem para Outrora se encontraria

Com a cara e a coragem também parti
Saudade dos amigos de minha terra vou sentir
Caminhei por vários locais
Pessoas novas encontrei

De algum modo sabia que de lá estava perto
Só não sabia o quão perto ao certo
 A viagem já durava quase seis meses
Seria a hora de desistir?

Não! Deveria continuar
Percorrer todo esse chão em vão
Faria de mim um sonhador incrédulo
Pensar o pior era totalmente incorreto

Tomei forças e ao caminho retornei
Vi uma ponte então a observei
Era enorme, levaria algum tempo ate atravessá-la
Ao passar por ela notei que minha viagem terminara

Finalmente lá estava eu, Outrora!
Mas e agora?
O que me esperava naquele lugar?
Se quiserem mesmo saber direi em outra hora

                                                                            Guilherme Antônio R.Santos

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

O Castelo de Merseyside

Olho o relógio e vejo que é meia noite, ouço gritos vindos da ala norte do castelo, mas somente eu estou aqui e não há vizinhos num raio de quatro quilômetros. Este é um castelo muito antigo, data do início do século XII. Já foi parcialmente destruído três vezes; a primeira foi à época das cruzadas, a segunda foi um terremoto e a terceira foi na Segunda Guerra Mundial. Está em minha família há apenas trezentos anos e não precisamos fazer nenhuma reforma.
        Os barulhos continuam cada vez mais aterrorizantes, contudo não vou verificar o que é; se forem fantasmas não vou me meter a não ser que se metam comigo, se forem assaltantes que roubem, não conseguirão fugir até que o inverno acabe.
          Levanto da poltrona em meu quarto e começo a andar pelo castelo tentando me desviar das áreas onde os gritos são mais intensos. É um castelo realmente bonito, mas queria que meus amigos e minha família compartilhassem dele, não tem muita graça ficar perambulando sozinho por aqui.
           O telefone toca. Imagino quem poderia ser a essa hora. Na verdade poderia ser qualquer pessoa, pois todos sabem que fico acordado há essa hora tem anos. Ele está tocando pela terceira vez. Apesar de eu saber que pode ser um amigo, a atmosfera do castelo hoje está muito sombria, não pelos gritos eles ocorrem todas as noites, mas pelo clima em si. Está um frio estranho, um frio abrasador que dá medo. E o telefone insiste, é a sexta vez que toca, estou cada vez mais assustado, quem teria essa paciência?
            Pego o telefone, me demoro um pouco e finalmente ponho o fone no ouvido, e apenas dá o tom de discagem, pelo visto a pessoa desistiu. Começo a me retirar para voltar ao meu quarto e ao meio do caminho o telefone começa a chamar novamente, dou um salto. O frio e o medo ser tornam mais intensos, a atmosfera mais negra e inicio uma corrida a esmo não sei bem o motivo, porém estava muito assustado, chego ao meu quarto e tranco a porta.
            Observo a janela aberta, eu nunca deixaria a janela aberta com um tempo desses, ainda mais com o aquecedor ligado. Fecho a janela e começo a verificar o quarto para ver se há algo errado. Após meia hora termino a vistoria e vejo que está tudo bem, mas decido ficar no quarto até amanhecer, pois a noite está assustadora.
          Abro o meu armário de utilidades para pegar algo para me defender caso aconteça alguma coisa. Água benta para deixar no criado-mudo. Um cordão de alho para colocar em volta da cama e uma pistola com balas de prata que estava no castelo e que existe desde que o mesmo foi construído. Agora acho que posso me defender.
(Igor Rios).