Calaram os auto-falantes
O rádio que tocava na estante
O hilariante bêbado na esquina, eles o calaram também
Calaram as famigeradas línguas da América Central
Tentaram calar até o berimbau
Mas com um golpe de capoeira foram jogados no jirau
Calaram os batuques na capital
De que adianta?
Não calaram o vento que assovia desvairado
ao relento
Que canta para os calados, para os drogados, para os estuprados pelo silêncio
Viva a voz do vento!
Do esperançoso vento que entra pelas ventas tirando vida do barro, beleza do escarro
O vento que faz dos corpos instrumentos de sopro
Instrumentos de sonhos.
O rádio que tocava na estante
O hilariante bêbado na esquina, eles o calaram também
Calaram as famigeradas línguas da América Central
Tentaram calar até o berimbau
Mas com um golpe de capoeira foram jogados no jirau
Calaram os batuques na capital
De que adianta?
Não calaram o vento que assovia desvairado
ao relento
Que canta para os calados, para os drogados, para os estuprados pelo silêncio
Viva a voz do vento!
Do esperançoso vento que entra pelas ventas tirando vida do barro, beleza do escarro
O vento que faz dos corpos instrumentos de sopro
Instrumentos de sonhos.
(Michele Costa)
BH- MG
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