Árvore solitária no meio do pátio
Prisão de concreto é teu triste estado
Senão o vento quem refresca tua copa?
E senão a chuva quem é que te molha?
Quando o outono, quem te vê enquanto desfolhas?
E quem recolhe tuas folhas?
Árvore solitária, cela de arames,
O homem come de teus frutos
E descansa em tua sombra.
O poeta descreve teu lamento
Em tuas irmãs mortas.
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