a roda de amigos se forma,
noite de céu limpo e estrelado
idéias, filosofias e discussões
nascem e se espalham pelo ar, assim como a fumaça.
Foco nas palavras, mas sempre em alerta
com o carro que se aproxima.
Lá de cima, aos fundos da casa
ouvimos de longe as máquinas da Vale,
máquinas que levam a vida de nossa cidade
suicídios, acidentes, poeira cinza que cobre o que restou do pico
rejeitos da mineração jogados na lagoa mais abaixo.
A poluição sonora perturba as mentes itabiranas,
o minério que entra para os pulmões, se agregam à alma
deixando as pessoas duras, frias e insensíveis.
A riqueza material que a exploração da vida traz à cidade
entorpece os habitantes, os mantêm escravos do status.
Ah Drummond!
de mero retrato na parede, Itabira
se torna a pedra no caminho do itabirano,
cidade apagada, da maldição herdada.
Eita vida besta que não largo meu Deus.
Vinicius Deiró
Desenvolvimento que aliena as pessoas e destrói a natureza!
ResponderExcluirFalso progresso...
Muito bom, parabéns!
Exatamente o Falso Progresso..
ResponderExcluirPArabéns..
Muito boa mesmo.