terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Ventos e borboletas

Ventos e borboletas bailam no meu quarto.
Com as luzes apagadas e os olhos fechados,
Sinto os sopros dos ventos e os cantos dos seres
Trazendo-me palavras doces e abraços eternizados.

Sopros de vida, que alimentam a memória
Com as emoções da partida.
Olhares e cheiros guardados,
Para reviver o coração nos momentos de fraqueza.

Lembranças dos cheiros e gostos da madrugada fria,
Que compartilhei com os ventos a bela companhia.
Sentido o prazer dos toques, serenos
E suaves, do seu corpo claro e macio.

Os perfumes se espalham no ar
 E os beijos caem dos céus
Quando paro pra pensar
Nos seres, e nos ventos que chegam sem cessar.
(Ygor Sas)

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