Prólogo:
Guilherme Antônio Rosa Santos, vinte e dois anos, protagonista de sua própria historia.
Ao ouvir de um amigo contos de um mundo fantástico resolve partir de sua casa em busca dessa fantasia.
Outrora era o local, após decidir livrar-se de quase tudo o que sua mente e coração apegavam, partiu sozinho... Ao chegar lá acometido de enorme exaustão depara-se com uma grande festa que ocorria. E subitamente quando deu conta de si mesmo já fazia parte da festa e o povo que participava da celebração já o tratara como cidadão honorário de Outrora.
Foi uma grande recepção... Ate que decidiu experimentar o que os donos daquele mundo chamavam de vôo místico. Mal sabia ele o que o vôo místico lhe reservara...
Versos de outrora: Vertigem no vôo místico
De repente os gritos
Que agonia sombria
Alterando todos meus sentidos
Precisava de água fria
Bananeiras se insinuavam para mim
Como fui ficar tão louco assim?
O doce tornou-se amargo
A viagem um grande fardo
Era apenas o começo
Vi tanta coisa que ate hoje não esqueço
Grama verde florescente apavorante
Meia lua horripilante
Eram três da manha
A mente já não estava mais sã
A sede não cessava
Eu vi... Uma hora a água acaba
Que mundo era aquele
Onde as cores eram vivas
Quem mundo de tristeza e alegria
Criaturas psicodélicas eram minhas amigas
Pare! Eu quero descer!
Seria aquela a hora de morrer?
Sentia-me perturbado
Paisagens voavam e eu lá sufocado
O relógio andou
Amanhecer chegou
Parte da lisérgia cessou
Em outrora ainda estou
((Guilherme Antônio R. Santos))